11 dezembro 2011

Terceiro Domingo do Advento

Salmo 71


1.    Em ti, Senhor, confio; nunca seja eu confundido.
2.    Livra-me na tua justiça, e fazei-me escapar; inclina os teus ouvidos para mim, e salva-me.
3.    Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente. Deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza.
4.    Livra-me, meu Deus, das mãos do ímpio, das mãos do homem injusto e cruel.
5.    Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade.
6.    Por ti tenho sido sustentado desde o ventre; tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe; o meu louvor será para ti constantemente.
7.    Sou como um prodígio para muitos, mas tu és o meu refúgio forte.
8.    Encha-se a minha boca do teu louvor e da tua glória todo o dia.
9.    Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampares, quando se for acabando a minha força.
10.  Porque os meus inimigos falam contra mim, e os que espiam a minha alma consultam juntos,
11.  Dizendo: Deus o desamparou; persegui-o e tomai-o, pois não há quem o livre.
12.  Ó Deus, não te alongues de mim; meu Deus, apressa-te em ajudar-me.
13.  Sejam confundidos e consumidos os que são adversários da minha alma; cubram-se de opróbrio e de confusão aqueles que procuram o meu mal.
14.  Mas eu esperarei continuamente, e te louvarei cada vez mais.
15.  A minha boca manifestará a tua justiça e a tua salvação todo o dia, pois não conheço o número delas.
16.  Sairei na força do Senhor Deus, farei menção da tua justiça, e só dela.
17.  Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade; e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas.
18.  Agora também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros.
19.  Também a tua justiça, ó Deus, está muito alta, pois fizeste grandes coisas. Ó Deus, quem é semelhante a ti?
20.  Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida, e me tirarás dos abismos da terra.
21.  Aumentarás a minha grandeza, e de novo me consolarás.
22.  Também eu te louvarei com o saltério, bem como à tua verdade, ó meu Deus; cantarei com harpa a ti, ó Santo de Israel.
23.  Os meus lábios exultarão quando eu te cantar, assim como a minha alma, que tu remiste.
24.  A minha língua falará da tua justiça todo o dia; pois estão confundidos e envergonhados aqueles que procuram o meu mal.

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