Localiza-se nos Jardins do Palácio de Cristal e foi construída no final do século XIX, por iniciativa da princesa Augusta de Montlear, em memória do seu irmão, o Rei do Piemonte-Sardenha, Carlos Alberto, que tanta presença preserva na toponímia da cidade do Porto. A Capela de Carlos Alberto é o objecto eleito para a sessão de amanhã, sábado, do ciclo de debates "Um Objeto e Seus Discursos por Semana", marcada para as 18 horas, em frente ao referido monumento, com entrada gratuita.
Carlos Alberto quis unificar sob o seu ceptro toda a Itália, mas teve que se vir exilar ao Porto, em 1849, depois de ter sido derrotado pelos austríacos. Inicialmente instalado no Palacete dos Viscondes de Balsemão viria a falecer na Quinta da Macieirinha.
Paolo Pozzan, cônsul honorário de Itália no Porto, Isabel Stilwell, escritora e jornalista e Luís Cabral, bibliotecário-arquivista vão descobrir detalhes históricos e lendários da sua estadia no Porto e, como em ambiente de Feira do Livro, outras histórias de reis e rainhas perdidos no exílio.